sexta-feira, 17 de julho de 2009

Jornal da Manhã de Ponta Grossa

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Castro inicia planejamento estratégico
Modelo adaptado dos processos aplicados na iniciativa privada contempla o planejamento governamental e políticas públicas

Publicado em: 17/07/2009 00:00
Da Redação
Um termo de cooperação assinado pelo prefeito de Castro, Moacyr Elias Fadel Junior, com a Universidade Positivo, de Curitiba, deflagrou nova etapa na administração do município. A cidade iniciou o processo de diagnóstico e implantação de uma matriz estratégica para a administração pública, desenvolvida pela consultora e coordenadora geral da Escola de Negócios e do curso de Marketing da Universidade Positivo, Deise Bautzer.
Castro será a primeira cidade do Paraná a implantar um sistema de planejamento estratégico inspirado na gestão de alta performance e voltado para a gestão pública. O modelo, adaptado dos processos aplicados na iniciativa privada, contempla o planejamento governamental e por setores da administração, além do monitoramento, avaliação e gestão estratégica de políticas públicas. A coordenadora do curso de Marketing da UP esteve em Castro no último dia 25 para a assinatura do termo. Ela também realizou treinamento com secretários e responsáveis pela administração. Até o próximo dia 25, as autoridades terão de adaptar suas propostas de acordo com o modelo apresentado.
Modelos de gestão estratégica voltada a resultados não são uma novidade em prefeituras brasileiras. A exemplo de outras capitais estaduais, Curitiba adota uma matriz de gestão com cinco vertentes, que englobam a criação de uma agenda estratégica, elaboração de planos operacionais e avaliação constante de resultados. Castro, no entanto, está implementando um modelo mais flexível. A matriz estratégica adotada pelo município possibilita a identificação de pontos fortes e fracos da administração pública e elencar oportunidades e ameaças que possibilitem resultados mais promissores.
Deise Bautzer explica que a matriz de Castro possui uma flexibilidade gerencial maior, permitindo o controle de riscos que possam intervir no processo estratégico. "São linhas diferentes de gestão, uma mais fechada e outra mais flexível, o que permite valorizar traços culturais e sociais da administração pública e definir metas de acordo com as necessidades específicas da gestão", especifica.